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segunda-feira, 2 de maio de 2011

História e significado do 1º de Maio: vídeo e textos

Operários (1933) - pintura de Tarsila do Amaral

No vídeo que segue, temos a História e o significado do 1º de Maio, o Dia do Trabalhador, comemorado no mundo todo e ligado a manifestações dos trabalhadores por suas causas. Veja a seguir, outro vídeo e textos sobre esta histórica data:

Maio, Nosso Maio from farid|nara|gunga on Vimeo.

1º de Maio em Cordel, Nando Poeta:

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Como foi a ditadura militar no Brasil - Documentário: O dia que durou 21 anos

Importante documentário que recupera a história do Brasil sob o Golpe Militar, O dia que durou 21 anos, com estreia em 4 de abril de 2011, pela TV Brasil, traz a memória do Golpe de 64. Trata-se de coprodução da TV Brasil com a Pequi Filmes, sob direção de Camilo Tavares, com roteiro e entrevistas do jornalista Flávio Tavares e seu filho, Camilo Tavares, que dirigiu o filme:

"apresenta, em três episódios de 26 minutos cada, os bastidores da participação do governo dos Estados Unidos no golpe militar de 1964 que durou até 1985 e instaurou a ditadura no Brasil. Pela primeira vez na televisão, documentos do arquivo norte-americano, classificados durante 46 anos como Top Secret, serão expostos ao público. Textos de telegramas, áudio de conversas telefônicas, depoimentos contundentes e imagens inéditas fazem parte dessa série iconográfica, narrada pelo jornalista Flávio Tavares."

Assista ao documentário que foi ao ar nos dias 4, 5 e 6 de abril, pela TV Brasil:



Leia texto da TV Brasil com apresentação detalhada do conteúdo de cada episódio do documentário.

Assista também a este documentário 15 Filhos, com depoimentos de filhos de militantes presos, mortos ou desaparecidos durante a ditadura militar no Brasil, incluindo as diretoras do curta-metragem, Maria Oliveira e Marta Nehring. Trata-se de produção independente, com a duração de 18min40.

Fonte: TAL - Televisión América Latina - Visite este interessante portal.

      

Assista ainda a este importante documentário sobre a Guerrilha do Araguaia:


Leia textos atuais sobre o tema:
Celso Lungaretti: Marinha ordenou execuções no Araguaia
Osvaldão: o comandante negro do Araguaia

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Educação que torna o aluno sujeito politizado

Reproduzimos, com adaptações, interessante artigo de divulgação científica de Glenda Almeida, da Agência USP de Notícias, intitulado Adolescente que conhece suas origens é agente político, publicado em 2/12/2010:

Alunos que não são ensinados a relacionar o conteúdo dos livros à história de sua própria comunidade não se sentem pertencentes à humanidade, facilitando a aceitação de rótulos e estigmas como o de “favelado qualquer”.

Pesquisa da psicanalista Maíra Ferreira, realizada na Faculdade de Educação (FE) da USP, demonstrou que é possível mudar esse quadro através do uso de elementos do cotidiano dos alunos, como a música, a poesia e os desenhos, para que eles possam reconhecer elos com seus antepassados. Desse modo, tornam-se capazes de se afirmarem como verdadeiros sujeitos políticos “da sociedade” e “na sociedade”.

Em sua dissertação A rima na escola, o verso na história: um estudo sobre a criação poética e a afirmação étnico-social em jovens de uma escola pública de São Paulo, Ferreira aponta a escravidão como a “barbárie brasileira”, cujas consequências ainda subjugam a sociedade, principalmente quando o assunto é pobreza, discriminação e afirmação étnico-social.

No início de seu trabalho na escola pública da favela Real Parque (São Paulo/SP), Ferreira percebeu que, nos horários vagos entre as aulas, os adolescentes, amantes do rap, rimavam, improvisavam e desenhavam com muita facilidade, demonstrando capacidade crítica, inclusive em relação aos temas escolhidos em suas artes. Além disso, o dom da oralidade também chamou atenção da pesquisadora. Contudo, ao mesmo tempo em que apresentavam tão rica manifestação cultural, recusavam suas origens no ambiente escolar.

Segundo Ferreira, essa recusa denuncia a “presença e permanência de políticas discriminatórias brasileiras desde a época dos cativeiros”. A escola, ao não reconhecer e contextualizar a importância da história da comunidade que atende, e não a relacionando com o presente dos alunos, “perpetua a formação social e cultural do preconceito brasileiro”.

Os estudantes da Favela Real Parque são herdeiros culturais de famílias afro-brasileiras e indígenas Pankararu, oriundas do sertão de Pernambuco, que migraram a partir da década de 1950 para São Paulo, principalmente para trabalharem na construção do Estádio do Morumbi. Tendo em vista essa origem dos alunos, a pesquisadora procurou pelas possíveis relações entre a capacidade de rimar e improvisar do rap, e as produções culturais do cordel e dos repentes nordestinos.

Registros da viagem de Ferreira ao Nordeste, onde conheceu o cordel e o repente:

Em busca dessas evidências de relação entre culturas, Ferreira para a região do Brejo dos Padres em Pernambuco, onde pesquisou o cordel e os repentes sertanejos, como a cantoria de viola e o coco de embolada, expressões claras da tradição da oralidade, tão marcante no rap dos estudantes.

Com uma filmadora na mão, a pesquisadora andou pelas ruas nordestinas ouvindo e gravando declamações espontâneas: improvisos poéticos de farmacêutico, sapateiro, manicure, dentista, padre, crianças e idosos. “Em uma cidade chamada São José do Egito (PE) ouvi o seguinte ditado: Aqui quem não é poeta é louco e quem é louco faz poesia”, disse a pesquisadora.

Vídeos da pesquisa de campo em São José do Egito, onde a poesia está em todos os lugares:


Segundo a psicanalista, mesmo diante da violência social, a miscigenação étnico-social brasileira apresenta sua resistência: “das rodas de jongos e capoeira aos improvisos dos repentes e do rap está o movimento de resistência, apropriação e criatividade frente às políticas de discriminação existentes desde a escravidão”. Essa constatação é a prova de que durante a história do País não houve aniquilação da cultura dos povos que sofreram com tais políticas, e sim recombinação, reinvenção, recriação, ou seja, está aí um outro tipo de “marca humana” — no caso, o desejo de construir e não o de destruir.

Contudo, a “atualidade da escravidão brasileira” ainda aparece no cotidiano do brasileiro. De acordo com a pesquisadora, “a formação social brasileira está longe de elaborar e superar esse trauma que permeia as instituições de ensino e os espaços jurídicos do país”. Para isso, é essencial e possível ensinar aos alunos que eles podem e devem “atualizar as suas tradições” a fim de se apropriarem do passado, para construírem seus projetos futuros.

Um dos alunos traduziu muito bem o pensamento de Maíra Ferreira: “Já sei, professora. É pegar carona na tradição”.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Baixar provas da Fuvest 2ª fase vestibular 2011

Para fazer download de todas as provas da 2ª fase do vestibular FUVEST 2011, acesse os seguintes links:

Caderno da Prova de Português e Redação (prova do 1º dia)
www.fuvest.br/vest2011/provas/fuv2011_2fase_dia1.pdf

Caderno da Prova do 2º dia (Matemática, Química, Física, Biologia, História, Geografia, Inglês)

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Questões sobre a Revolução de 1924: recuperação de memórias silenciadas

Em exposição virtual, o Arquivo Público do Estado de São Paulo recupera a memória da Revolução de 1924, apresentando, entre outros documentos, processos criminais instaurados contra os rebeldes ao término da Revolução, cartas dos líderes, jornais e revistas da época.

Ainda são propostas 15 atividades a serem desenvolvidas no ensino fundamental e médio, com a oportunidade do uso de fontes históricas para estabelecer reflexões e debates sobre o tema.

De acordo com o Arquivo, esse conflito de 1924 foi silenciado:
 Esse tema não tem obtido destaque no ensino da História, tanto nas escolas de ensino fundamental e médio nem no ensino superior. O esquecimento e as versões unilaterais dos acontecimentos integram projetos políticos e fazem parte de contextos históricos específicos. Atualmente, há tentativas de apreender memórias que foram silenciadas e contribuir para a escrita de outras histórias. [...] No caso de 1924, o esquecimento também é consequência da ação de grupos preocupados em expressar a vitória das forças legalistas. 
 Para acessar a exposição e baixar os exercícios, clique em

domingo, 22 de agosto de 2010

Baixar Sankofa - Revista de História da África e de Estudos da Diáspora Africana


 Essa revista é publicada pelo Núcleo de Estudos de África, Colonialidade e Cultura Política do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, sob orientação do Prof. Dr. Wilson do Nascimento Barbosa. O primeiro número é datado de junho de 2008 e contém os tópicos abaixo relacionados.

De acordo com os editores, Sankofa pode ser representado como um pássaro mítico que voa para frente, tendo a cabeça voltada para trás e carregando no seu bico um ovo, o futuro. [...] Sankofa ensinaria a possibilidade de voltar atrás, às nossas raízes, para poder realizar nosso potencial para avançar.

 Artigos
Da `Nbandla à Umbanda: transformações na cultura afro-brasileira. Wilson do Nascimento Barbosa
Uma reprodução simbólica do universo social: o sepultamento de escravos no cemitério dos Pretos Novos, no Rio de Janeiro dos séculos XVII a XIX. Júlio César Medeiros da S. Pereira
Eurocentrismo, história e história da África. Muryatan Santana Barbosa
A linguagem do ‘amor colonial’: o discurso do poder pastoral na justificação da escravidão. Carlos Henrique R. de Siqueira
Resenha
Donald Woods: Homem de convicções e coragem! Wilson Gomes de Almeida
Documentação
La presencia de población negra en Santa María de la Antigua del Darién, 1510-1525. Lorena Camacho Muete
Entrevista
Kabengele Munanga: “África e Imagens de África”

Para fazer download do periódico, que está em sua 8ª edição (em 20 de junho de 2012), clique em

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Programas educativos sobre índios brasileiros – vídeos


Estão disponíveis para baixar 10 vídeos dos programas educativos “Índios no Brasil”, produzidos para adequar o currículo escolar à diversidade cultural. Esses vídeos, com legendas em português e inglês, apresentam depoimentos de indígenas de nove povos dispersos no território nacional, mostrando como vivem e o que pensam.

Por exemplo, o vídeo Primeiros contatos, traz a seguinte resenha no site que o disponibiliza, Vídeo nas Aldeias:
O Brasil foi descoberto ou invadido? O filme de Humberto Mauro de 1940 dá a sua versão sobre o Descobrimento do Brasil. Mas os índios são unânimes em afirmar que o país foi invadido porque eles já estavam aqui. Dependendo do ponto de vista de cada um, existem várias versões da história do Brasil, e aqui os índios contam as suas. A cartilha de história das escolas indígenas do Acre, por exemplo, divide a história do Brasil em quatro períodos: o tempo das malocas, antes da chegada de Cabral; o tempo das correrias, quando os índios foram caçados à bala para a ocupação dos seus territórios; o tempo do cativeiro, quando eles foram usados como mão de obra escrava no corte de seringa; e finalmente o tempo dos direitos, quando finalmente conquistaram o direito à terra e à sua cultura própria.
Além desses vídeos em domínio público, o Vídeo nas Aldeias (VNA), comercializa outros vídeos produzidos pelos próprios indígenas. Esse projeto tem como objetivo “apoiar as lutas dos povos indígenas para fortalecer suas identidades e seus patrimônios territoriais e culturais, por meio de recursos audiovisuais e de uma produção compartilhada com os povos indígenas com os quais o VNA trabalha”.

Conheça o projeto Vídeo nas Aldeias, baixe os vídeos em domínio público e compre vídeos através de www.videonasaldeias.org.br/2009/index.php


Leia também este artigo sobre resistência cultural na aldeia Moyngo, no Xingu :
Arte e resistência cultural no Brasil: Cinema de índio

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Baixar livro Histórias do Futebol


O Arquivo Público do Estado de São Paulo disponibiliza para download Histórias do futebol, de Lívia Gonçalves Magalhães, obra que, segundo o Arquivo,

discute temas como o início do futebol em São Paulo e a história dos principais clubes paulistas; a participação da seleção brasileira nas Copas do Mundo; o papel do futebol na construção da identidade nacional e a sua rápida popularização no país; as relações entre o futebol e poder no Brasil e o futebol no mundo globalizado.

Além disso, o livro traz nove atividades didáticas que podem ser desenvolvidas em sala de aula.

Através dessa obra, professores e alunos terão acesso a documentos de época do acervo do Arquivo Público, como fotografias, jornais, revistas, entre outros. E, nas palavras de Andresa Oliver, diretora do Núcleo de Ação Educativa do Arquivo,
O contato com várias fontes arquivísticas faz com que o aluno faça parte da produção de conhecimentos históricos e se interesse mais pela história, criando certa familiarização e expectativa em relação aos fatos do passado e presente.

Ainda se pode assistir à exposição virtual Futebol no Brasil: das origens à popularização


Os professores e instituições de ensino podem adquirir o livro gratuitamente, ligando para (11) 2089-8149 ou enviando e-mail para:
 acaoeducativa@arquivoestado.sp.gov.br

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Memória da Imprensa On-line: jornais e revistas do século 19 ao 20 digitalizados



O Arquivo Público do Estado de São Paulo acaba de lançar o site Memória da Imprensa, uma seleção de periódicos digitalizados do acervo da instituição tendo em vista ampliar o acesso a jornais e revistas do século 19 e início do século 20 no Brasil.

Parte do acervo já digitalizado ajuda a reconstituir momentos importantes dos mais de 200 anos de história da imprensa no Brasil. Pesquisadores já podem acessar desde publicações que marcaram época, como a revista A Cigarra (1914-1975) e o jornalÚltima Hora (1951-1971), até títulos menos conhecidos, como o jornal sindical Notícias Gráficas (1945-1964) e o anarquista La Barricata (1912-1913).

Um dos destaques é o periódico alternativo Movimento, que liderou a campanha pela anistia durante a ditadura militar. Lançado em 1975 e fechado em 1981, teve 3.093 artigos e 3.162 ilustrações censurados pela ditadura.

Já estão disponíveis no site as revistas O Malho (1902-1954), Panóplia (1901-1935), Anauê!(1935), Vida Moderna (1907-1925) e Escrita (1975-1988), além dos jornais Lanterna (1901-1935), Acção (1936), Germinal (1902-1913) e Correio Paulistano (1854-1963).
Texto resumido de Alex Sander Alcântara. Memória da imprensa. 9/2/2010 (Agência Fapesp)