Mostrando postagens com marcador gramática. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador gramática. Mostrar todas as postagens

domingo, 4 de julho de 2010

Gramática completa - resumo com exemplos


No link da USP, encontra-se um resumo prático da gramática oficial da língua portuguesa, denominado MiniGramática, indicado para quem vai prestar concurso e para quem deve usar a norma culta da língua. Esse material foi desenvolvido pelo Núcleo Interinstitucional de Linguística Computacional (NILC), que envolve linguistas e pesquisadores da USP-São Carlos, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e Universidade Estadual Paulista (UNESP-Araraquara).

São os seguintes os tópicos apresentados:

- classes gramaticais (substantivo, adjetivo, artigo, pronome, numeral, verbo, advérbio, preposição, conjunção, interjeição)
- termos da oração (sujeito, predicado, objetos, predicativo do sujeito, complemento nominal, agente da passiva, adjuntos, aposto, vocativo)
- concordância nominal e verbal
- regência nominal e verbal (e crase)
- colocação pronominal
- questões que geram dúvidas frequentes

terça-feira, 27 de outubro de 2009

A gramática universal de Chomsky em xeque


Em seu artigo Apontamentos sobre “convulsões” nas ciências da linguagem: Everett x Chomsky, o Prof. Roberto Leiser Baronas, da Universidade Federal de São Carlos, toca numa questão bastante interessante para os estudiosos da Linguística: a da validade da proposta chomskyana da existência de uma gramática universal.

Baronas afirma que:

Foi necessário esperar quase cinqüenta anos para que tivéssemos mais uma grande polêmica na lingüística. Desta vez é o próprio programa de pesquisa de Noam Chomsky que é posto à prova. O antropólogo Daniel Everett após estudar por cerca de 30 anos os Pirahãs, grupo indígena, localizado no Sul do Amazonas, constituído por cerca de 350 indivíduos questionou a afirmação chomskyana de uma gramática universal dizendo que os índios Pirahãs têm o seu pensamento determinado pela cultura e não por aspectos cognitivos com afirma Chomsky com a gramática universal.


Para ler esse artigo clique em:

http://www.letras.ufscar.br/linguasagem/edicao08/artigos_baronas.php

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Gramática Normativa e Gramática Intuitiva










O termo gramática possui conceituações distintas. Do ponto de vista do sistema linguístico – como o entendeu Saussure, com as retificações da Linguística contemporânea -, trata-se do conjunto de regras fonéticas, morfológicas, sintáticas, semânticas, pragmáticas e discursivas de que se constitui determinada língua. Essa gramática, que incorpora elementos de ordem funcional, variáveis no tempo, no espaço e nas situações de interação linguística - numa concepção

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Conjugador de Verbos e Questões de Língua Portuguesa

Clique neste link para ter acesso a um conjugador de verbos on-line para a língua portuguesa do Brasil e de Portugal, conforme a antiga ou a nova ortografia.

Indicamos, ainda, os seguintes links para conjugação de verbos:

 e

Uma gramática resumida e prática, encontra-se em:

sábado, 18 de abril de 2009

VÍDEO PLEONASMO VICIOSO DESCONTRAíDO

Esse vídeo destaca, de maneira muito divertida, o "vício de linguagem" da repetição. Indicado para alunos do ensino médio e universitário.

sábado, 11 de abril de 2009

Preconceito contra Palavras

Certas palavras são evitadas sem nenhuma razão. São julgadas incorretas ou mesmo inadequadas na escrita culta, quando, na verdade, são perfeitamente adequadas a essa modalidade da língua.

Entre essas palavras "vítimas de preconceito", destacam-se duas:
NUM e o verbo USAR.

Em vez de NUM, só escrevem EM UM, desprezando a contração que, inclusive, é considerada mais erudita pelos gramáticos puristas. (O mesmo se diga da forma feminina NUMA e dos plurais NUNS e NUMAS.)

Em vez do verbo USAR, tão curto e bom, só usam o imenso UTILIZAR.

Justiça seja feita a essas palavras, e que elas compareçam mais vezes nos nossos escritos.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Aprender e Ensinar a Nova Ortografia – Passo a Passo - Parte 1

O que o professor deve saber sobre a nova ortografia? Como ensinar as novas regras do hífen e da acentuação gráfica? Como ensinar crianças? Como ensinar alunos alfabetizados com a velha ortografia?

As questões acima são exemplos de dúvidas que se apresentam para professores de língua portuguesa nos diversos níveis. A partir de agora e nas próximas postagens, passaremos a dar orientações sobre o tema Aprender e ensinar a nova ortografia.

Em primeiro lugar, o professor deve tomar conhecimento do Acordo Ortográfico de 1990, com as alterações e suplementações feitas na quinta edição do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP). Nesse sentido, o primeiro passo é saber o conteúdo da Base I do Acordo:

DO ALFABETO E DOS NOMES PRÓPRIOS ESTRANGEIROS E SEUS DERIVADOS

1º) O alfabeto da língua portuguesa é formado por vinte e seis letras, cada uma delas com uma forma minúscula e outra maiúscula:
a A (á) - b B (bê) - c C (cê) - d D (dê) - e E (é) - f F (efe) - g G (gê ou guê) - h H (agá) - i I (i) - j J (jota) - k K (capa ou cá) - l L (ele) - m M (eme) - n N (ene) - o O (o) - p P (pê) - q Q (quê) - r R (erre) - s S (esse) - t T (tê) - u U (u) - v V (vê) - w W (dáblio) - x X (xis) - y Y (ípsilon) - z Z (zê).

Obs.:
1. Além destas letras, usam-se o ç (cê cedilhado) e os seguintes dígrafos:
rr (erre duplo), ss (esse duplo), ch (cê-agá), lh (ele-agá), nh (ene-agá), gu (guê-u) e qu (quê-u).

2. Os nomes das letras acima sugeridos não excluem outras formas de as designar.

2º) As letras k, w e y usam-se nos seguintes casos especiais:

a) Em antropônimos (nomes de pessoas) originários de outras línguas e seus derivados: Franklin, ftankliniano; Kant, kantistno; Darwin, darwinismo: Wagner, wagneriano, Byron, byroniano; Taylor, taylorista;

b) Em topônimos (nomes de lugares) originários de outras línguas e seus derivados:Kwanza; Kuwait, kuwaitiano; Malawi, malawiano;

c) Em siglas, símbolos e mesmo em palavras adotadas como unidades de medida de curso internacional: TWA, KLM; K-potássio (de kalium), W-oeste (West); kg-quilograma, km-quilómetro, kW-kilowatt, yd-jarda (yard); Watt.

3º) Em congruência com o número anterior, mantêm-se nos vocábulos derivados eruditamente de nomes próprios estrangeiros quaisquer combinações gráficas ou sinais diacríticos não peculiares à nossa escrita que figurem nesses nomes:comtista, de Comte; garrettiano, de Garrett; jeffersónia/ jeffersônia, de Jefferson; mülleriano, de Müller; shakesperiano, de Shakespeare.

Os vocábulos autorizados registrarão grafias alternativas admissíveis, em casos de divulgação de certas palavras de tal tipo de origem (a exemplo de fúcsia/ fúchsia e derivados, bungavília/ bunganvílea/ bougainvíllea).

4º) Os dígrafos finais de origem hebraica ch, ph e th podem conservar-se em formas onomásticas da tradição bíblica, como Baruch, Loth, Moloch, Ziph, ou então simplificar-se: Baruc, Lot, Moloc, Zif. Se qualquer um desses dígrafos, em formas do mesmo tipo, é invariavelmente mudo, elimina-se: José, Nazaré, em vez de Joseph, Nazareth; e se algum deles, por força do uso, permite adaptação, substitui-se, recebendo uma adição vocálica: Judite, em vez de Judith.

5º) As consoantes finais grafadas b, c, d, g e h mantêm-se, quer sejam mudas, quer proferidas, nas formas onomásticas em que o uso as consagrou, nomeadamente antropônimos e topônimos da tradição bíblica:Jacob, Job, Moab, Isaac; David, Gad; Gog, Magog; Bensabat, Josafat.

Integram-se também nesta forma: Cid. em que o d é sempre pronunciado; Madrid e Valhadolid, em que o d ora é pronunciado, ora não; e Calcem ou Calicut, em que o t se encontra nas mesmas condições.

Nada impede, entretanto, que dos antropônimos em apreço sejam usados sem a consoante final: Jó, Davi e Jacó.

6º) Recomenda-se que os topônimos de línguas estrangeiras se substituam, tanto quanto possível, por formas vernáculas, quando estas sejam antigas e ainda vivas em português ou quando entrem, ou possam entrar, no uso corrente.Exemplos: Anvers, substituíndo por Antuérpia; Cherbourg, por Cherburgo; Garonne, por Garona; Genève, por Genebra; Justland, por Jutlândia; Milano, por Milão; München, por Muniche; Torino, por Turim; Zürich, por Zurique, etc.

É importante frisar, aqui, que o Acordo trata de letras, portanto não há como pensar em quais seriam vogais ou consoantes. A classificação em vogais ou consoantes é dada aos fonemas (sons) das palavras, não cabe no que se refere às letras (representações escritas de sons). O professor também deve estar atento ao fato de que não se escreve kilograma ou kilômetro, apenas se usa a letra k nas abreviatura kg e km.

Até o próximo Passo.
Profª Sonia

E-mail para contatos: lelovni@yahoo.com.br