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domingo, 1 de agosto de 2010

Análise do Discurso: imagem e memória – intericonicidade (vídeo)

Apresentamos aqui dois vídeos que casualmente dialogam acerca da questão da imagem e memória. No primeiro vídeo, Courtine, em entrevista concedida ao prof. Dr. Nilton Milanez, tece considerações sobre essas questões, afirmando que as imagens correspondem a memórias sociais do indivíduo. No segundo vídeo, criado para uma aula de semiótica de curso de Design, a música A Revolta dos Dândis dos Engenheiros do Hawaii está ilustrada por imagens que remetem a determinadas memórias sócio-históricas.

Entrevista de Jean-Jacques Courtine:

A Revolta dos Dândis:

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Blogosfera e marketing político - resumo de comunicação oral


O resumo acadêmico a seguir é referente à comunicação oral que, juntamente com Nadirce de Barros Gregório (UNITAU), apresentamos no VIII Congresso Brasileiro de Marketing Político - Politicom 2009.

RESUMO: Esta abordagem, baseada na semiótica francesa e teorias afins, descreve e analisa as estratégias de enunciação de blogues de políticos no Brasil. Estudaram-se blogues atuais de senadores e de deputados federais de diferentes alinhamentos ideológicos, bem como os de prováveis candidatos à presidência do Brasil, procedendo ao levantamento dos principais mecanismos de argumentação evidenciados na enunciação das suas páginas publicadas na Web. Nesse sentido, verificou-se a utilização de recursos de texto e de imagem, a par da escolha desse gênero de texto (blogue) e da opção de autoria própria ou delegada (do político ou de seus apoiadores), tendo-se em vista determinar os efeitos de sentido produzidos em cada caso, consoante o público-alvo ou destinatários desse tipo de texto-discurso. Além disso, procurou-se estabelecer correlações entre as estratégias de marketing político evidenciadas nos blogues e determinados lugares comuns presentes na prática histórica da propaganda política brasileira.

Palavras-Chave: semiótica francesa; enunciação de blogues; marketing político.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Discurso lexicográfico e enunciação

O artigo a seguir, publicado em CD-ROM, foi apresentado no III Seminário Internacional de Linguística da Cruzeiro do Sul, na Unicsul SP, em 2009.

AS VOZES PRESENTES NO DISCURSO DO DICIONÁRIO E OS EFEITOS DE SENTIDO PRODUZIDOS
Sonia Mariza MARTUSCELLI[1]

RESUMO: Analisamos o Novo dicionário da língua portuguesa de Aurélio Buarque de Holanda Ferreira (1975), apoiando-nos no instrumental teórico da semiótica narrativa e discursiva, constatando que a enunciação, nesse gênero discursivo, manifesta-se através de expediente que convoca três vozes distintas: a do enunciador-lexicógrafo, aparente nas definições das palavras-entrada; a de citações de autores as quais abonam certas entradas; e a que é atribuída ao senso comum, uma espécie de vox populi, observável na exemplificação de verbetes. Cada uma dessas vozes está relacionada à produção de determinado efeito de sentido, de acordo com a estratégia de persuasão do enunciatário, pressuposta no discurso do enunciador sócio-histórico.