Questões de leitura de texto – conto de Clarice Lispector

Os exercícios que seguem são propostos a partir da leitura do conto Amor, de Clarice Lispector, e de pesquisa sobre a náusea existencial sartreana. São indicados para alunos do ensino médio e do ensino superior (das áreas das Humanidades).

O conto pode ser encontrado no livro Laços de família, da Editora Rocco (Rio de Janeiro), na antologia organizada por Ítalo Moriconi, Os cem melhores contos brasileiros do século, ou no link www.releituras.com/clispector_menu.asp

1) Cite dois trechos do conto Amor, de Clarice Lispector, nos quais se evidencia a náusea existencial da


personagem Ana. Obs.: Use reticências para abreviar os trechos, transcrevendo as palavras iniciais ... palavras finais do trecho.

2) Explique como a questão existencial, sartreana, se revela no conto. Obs.: Escreva cerca de 5 a 10 linhas.

3) Coloque V ou F, conforme os comentários sobre o conto sejam Verdadeiros ou Falsos, respectivamente.

(   ) Ana tinha seu lar como a raiz firme das coisas.

(   ) Ana casou contra sua vontade, embora seu marido fosse um homem verdadeiro.

(   ) A vida no Jardim Botânico contrasta com a artificialidade da limpeza da casa de Ana.

(   ) Ana era muito feliz em seus afazeres de dona de casa.

(   ) O cego fez Ana enxergar sua própria existência.

(   ) Quando se viu trancada no Jardim Botânico, Ana entrou em desespero.

(   ) Ao retornar a casa, Ana sentiu ódio de seus filhos malcriados.

(   ) Em “O cego pendia entre os frutos do Jardim Botânico.”, revela-se o momento em que o cego aparece no Jardim Botânico para ter um romance com Ana.

(   ) O cego tentou apanhar as compras que caíram da rede de Ana.

(   ) Ao final, o marido de Ana a toma pela mão, conduzindo-a para uma romântica noite de amor.

(   ) Ana sabia costurar e fazer crochê.

(   ) Os irmãos de Ana acabaram sem jantar na casa da irmã, devido ao atraso dela.

(   ) Pelos dados fornecidos, pode-se inferir que Ana pertence à classe social média.

(   ) O marido de Ana disse-lhe que sabia lidar com o fogão que estourava.

(   ) Ana pensou em ficar com o cego, mas, humilhada,  julgou que ele iria preferir uma mulher mais pobre.

(   ) Antes de se deitar, Ana apagou a vela, soprando a pequena flama do dia.

(   ) No trecho “Perceber uma ausência de lei foi tão súbito que Ana se agarrou ao banco da frente, como se pudesse cair do bonde”, revela-se a insegurança de Ana diante do que não fazia parte de sua rotina de vida.

(   ) Ana teve que beijar um leproso.

(   ) No Jardim Botânico, Ana assustou-se com o movimento de um gato.

(   ) No edifício de Ana havia empregadas, mas ela não tinha uma, dedicando-se inteiramente aos cuidados com a casa.

4) Explique a razão da inveracidade dos comentários falsos.

Sobre náusea existencial, indico este artigo científico, disponível na internet:
A experiência do "súbito" nas ficções de Lispector e Sartre