Estudo feito por pesquisadores do Museu Paraense Emílio Goeldi identificou espécies florestais de grande interesse para os programas de conservação da flora, em região afetada pela Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Entre as espécies, foi identificada uma planta tida como extinta, em área do município de Senador José Porfírio: o pau cravo (Dicypellium caryophyllatum). Essa planta é de grande procura pela indústria de perfumes, que o extraiu a ponto de dizimá-la nas áreas onde é possível a penetração humana. Além dessa espécie, na mesma região, ocorre um outro vegetal raro: a arataciú (Sagotia brachysepala).
O município de ocorrências das espécies vegetais é considerado de influência direta da implantação da Usina Hidrelétrica Belo Monte, sendo afetado por intenso fluxo migratório, em função das obras da usina.
Com financiamento pela Eletronorte, através do convênio MCT-MPEG/ELETRONORTE, a pesquisa iniciou-se em 2002, sendo publicada em 2007.
Mapa do local pesquisado
O estudo - realizado pelos pesquisadores Rafael de Paiva Salomão, Ima Célia Guimarães Vieira, Chieno Suemitsu, Nélson de Araújo Rosa, Samuel Soares de Almeida, Dário Dantas do Amaral, Moirah Paula Machado de Menezes - intitulou-se As florestas de Belo Monte na grande curva do rio Xingu, Amazônia Oriental. Foi publicado em: Emílio Goeldi. Ciências Naturais, Belém, v. 2, n. 3, p. 57-153, set-dez. 2007.
Acessado em: 27 abr. 2013.
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