O movimento
Xingu Vivo, em seu protesto denominado Xingu +23, divulgou uma declaração final
na qual conclama pessoas, entidades e Estados a apoiarem a resistência à
construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte.
Nessa
declaração, informam que “diante dos atos de violação brutal do rio, das matas
e dos povos que vivem em suas barrancas, denunciados nas assembleias do
encontro e em uma audiência pública realizada na Universidade Federal do Pará –
à qual, apesar de convidada, a Norte Energia não compareceu –, no dia 15,
moradores da cidade realizaram uma marcha de protesto em Altamira, e os
participantes do encontro libertaram um trecho do Xingu ao ocupar uma das
ensecadeiras e abrir um escape para o rio”.
Assim termina
do documento:
Nós, os participantes e apoiadores do Xingu
+23, conclamamos o país e todos os representantes dos países que estarão na
Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – a Rio + 20 –
a olhar para a Amazônia e evitar o crime cometido no coração da região pelo
governo brasileiro com a hidrelétrica de Belo Monte. E afirma que, após 23 anos
de resistência contra o barramento do Xingu, não haverá esmorecimento nem
trégua na luta pela vida do rio e pelos direitos de seus povos.
Para ler a
declaração na íntegra, clique em Declaração
final do Xingu + 23
Foto: Criança
da etnia Kayapó, do Xingu presente na Rio +20. Por Rayssa Coe/Comitê
Intertribal
Become truly Democratic and Civilized by Listening to the Indigenous People, do what they ask.
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