Para saber o que é verdadeiro em relação à polêmica usina de Belo Monte, é necessário pesquisar o assunto por quatro ângulos distintos, mas inter-relacionacionados: 1) a questão política; 2) a questão técnica; 3) a questão da legalidade da construção da obra; 4) a questão das pessoas a quem o empreendimento afeta.
1) A questão política - uma das mais complexas, pois relaciona-se ao modelo econômico que o país tem em vista ao propor essa usina, o que envolve saber para quem e para o que essa obra se destina. Além disso, cabe nessa questão pensar em formas alternativas de produção de energia. Para responder a esses questionamentos, sugerimos os seguintes textos e vídeos:
Texto do Prof. Oswaldo Sevá, da Unicamp, que pesquisa a usina de Belo Monte desde 1986, quando ela ainda se chamava Kararaô.
Texto de entrevista com Prof. Célio Bermann, da USP
Texto do Instituto Socioambiental (ISA), associação civil especializada em direitos indígenas
Vídeo de palestra de Felício Pontes Jr., procurador do Ministério Público Federal do Pará
2) A questão técnica envolve desde as características do projeto da usina até os impactos socioambientais. Textos e vídeo indicados:
Texto do Prof. Wilson Cabral de Souza Júnior, do ITA, e de John Reid, diretor executivo da CSF
Texto do Prof. Philip Fernside, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia
Texto do Prof. Célio Bermann, da USP (pdf de slides de palestra)
Vídeo com a Profª Marijane Lisboa, da PUC-SP
3) A questão da legalidade da construção da obra, que se relaciona ao cumprimento da legislação brasileira pertinente. Textos e vídeo:
Texto do Prof. Oswaldo Sevá, da Unicamp
Textos de Felício Pontes Jr., procurador do MPF-PA
Vídeo de palestra de Felício Pontes Jr, procurador do MPF-PA
4) A questão das pessoas a quem o empreendimento afeta, compreende os moradores da região em que se constrói a usina, os chamados ribeirinhos, e os grupos indígenas que habitam a bacia do rio Xingu.
Coletânea de textos da Associação Brasileira de Antropologia (ABA)
Texto do Prof. Carlos Vainer, da UFRJ
Vídeo de palestra de Moisés Ribeiro, coordenador e membro da direção do Movimento dos Atingidos por Barragens (MA)
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