sexta-feira, 4 de junho de 2010

Dicas para professores estressados - vídeo e texto

Há um quadro de condições que podem indicar que o professor esteja sofrendo da síndrome de burnout:

- insatisfação com o trabalho;
- diminuição do envolvimento pessoal com o trabalho;
- deslocamento, abandono da profissão ou desejos expressos de fazê-lo;
- absenteísmo laboral (faltas por motivo de saúde);
- esgotamento, cansaço físico;
- ansiedade;
- sentimentos de culpa;
- alguns tipos de neuroses e depressão;
- insônia, perda de memória, dor nas costas, angústia e desinteresse sexual.

No vídeo a seguir, são sugeridas dicas para enfrentar essa síndrome. É importante, contudo, que o professor compreenda os fatores político-sociais pelos quais a síndrome de Burnout pode se desencadear. Para tanto, sugerimos a leitura do artigo de Francisco Antonio de Castro Lacaz, docente da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), intitulado Qualidade de vida n(d)o trabalho: um conceito político e polissêmico. Disponível aqui.



Vale a pena também ler o "poema" do Jô Soares a seguir (pura realidade!):

O professor está sempre errado

O material escolar mais barato que existe na praça é o professor!
É jovem, não tem experiência.
É velho, está superado.
Não tem automóvel, é um pobre coitado.
Tem automóvel, chora de "barriga cheia”.
Fala em voz alta, vive gritando.
Fala em tom normal, ninguém escuta.
Não falta ao colégio, é um “caxias”.
Precisa faltar, é um “turista”.
Conversa com os outros professores, está “malhando” os alunos.
Não conversa, é um desligado.
Dá muita matéria, não tem dó do aluno.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Não brinca com a turma, é um chato.
Chama a atenção, é um grosso.
Não chama a atenção, não sabe se impor.
A prova é longa, não dá tempo.
A prova é curta, tira as chances do aluno.
Escreve muito, não explica.
Explica muito, o caderno não tem nada.
Fala corretamente, ninguém entende.
Fala a “língua” do aluno, não tem vocabulário.
Exige, é rude.
Elogia, é debochado.
O aluno é reprovado, é perseguição.
O aluno é aprovado, deu “mole”.
É, o professor está sempre errado, mas, se conseguiu ler até aqui, agradeça a ele!


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