Estudo recente revelou que agricultores que trabalham com a soja transgênica no país estão sofrendo danos genéticos e morte, em taxa elevada, de suas células sanguíneas. Isso se deve ao fato de esses trabalhadores ficarem expostos a fungicidas, herbicidas e inseticidas, os chamados agrotóxicos.
O glifosato e o 2,4-D estavam entre os herbicidas utilizados pelo grupo de trabalhadores pesquisados. O 2,4-D é cada vez mais usado para combater ervas daninhas resistentes ao glifosato em lavouras de soja geneticamente modificada (GM).
No Rio Grande do Sul, o cultivo da soja é generalizado, especialmente na cidade de Espumoso. Os trabalhadores da soja nessa região estão cada vez mais expostos a uma grande combinação de agentes químicos presentes nas formulações de fungicidas, herbicidas e insecticidas. No estudo realizado pelos pesquisadores foi avaliado um total de 127 indivíduos, sendo 81 expostos e 46 controles, não expostos. Revelaram-se danos no DNA e também foi observada a morte celular. Não foram observadas associações com o uso de equipamentos de proteção individual, gênero ou modo de aplicação de pesticidas. Os resultados indicam a necessidade de se monitorar a toxicidade genética em trabalhadores rurais expostos a agrotóxicos da soja.
Pesquisadores autores do estudo: Danieli Benedetti, Emilene Nunes, Merielen Sarmento, Carem Porto, Carla Eliete Iochims dos Santos, Johnny Ferraz Dias, Juliana da Silva.
Link para o estudo completo:
Pesquisadores autores do estudo: Danieli Benedetti, Emilene Nunes, Merielen Sarmento, Carem Porto, Carla Eliete Iochims dos Santos, Johnny Ferraz Dias, Juliana da Silva.
Link para o estudo completo:
http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S138357181300003X
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