Com a declamação incisiva de Paulo Autran e as fortes imagens do filme Amistad, de Steven Spielberg, a poesia abolicionista de Castro Alves, O Navio Negreiro, realiza-se plenamente nos seus tons trágicos, confirmando as observações do poeta e crítico literário Carlos Nejar:
Castro Alves é um poeta que une visualidade e oralidade. [...] Se observarmos os seus poemas mais conhecidos, como "Vozes d'África" ou "O navio negreiro", vislumbraremos o quanto é possível cada um desses famosos textos serem cadernos de gravuras, em que uma imagem completa a outra, na lógica irrefutável do sonho. [...] Tanto em "Vozes d'África" como em "O navio negreiro", a visão é a de quem contempla do alto, com as asas do futuro, desde os filhos da África, livres, em sua terra, até as cenas da tragédia no mar que os torna escravos sob o açoite.
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